segunda-feira, 8 de junho de 2009

Cálculo da resistência elétrica.

O Efeito Joule não acontece sozinho, para que ele ocorra é preciso ter um dispositivo (condutor) capaz de transformar a energia elétrica em energia térmica, esse dispositivo é chamado de Resistor. Veja alguns exemplos de resistores: RESISTOR DE CHUVEIRO, RESSTOR DE LÂMPADA E RESISTOR ELÉTRICO.


Quando escrevemos um circuito elétrico, representamos um resistor através do seguinte símbolo:

Esse R é a resistência elétrica causada pelos resistores, pois uma de suas funções é dificultar a passagem de energia elétrica. Para efetuar o cálculo da resistência elétrica é preciso ter um condutor com uma diferença de potencial (U) com corrente elétrica de intensidade (i). Assim:
U= R . I
A unidade de medida aceita pelo Sistema Internacional de Unidades (SI) para representar a resistência elétrica é Ω, pois a unidade de medida da diferença de potencial é volt (V) e a unidade de medida da intensidade de corrente elétrica é o ampère (A):
volt = V = ohm = Ω
ampère A

sexta-feira, 5 de junho de 2009

GINELE

O professor Leandro está fazendo com que os alunos aprendam o conteúdo de eletricidade da matéria de FÍSICA, com diversão, disputando uma gincana (GINELE).

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Curiosidade....

Qual a velocidade da corrente elétrica?

Quando você aciona um interruptor que liga uma lâmpada, na verdade está apenas fazendo com que um circuito se feche. Neste instante, os elétrons livres, presentes na fiação da rede elétrica da sua casa, sofrerão a influência de um campo elétrico e começarão se movimentar. Esta é a corrente elétrica.

Mas você já se perguntou com que velocidade estas partículas infinitamente pequenas se movem, para que a lâmpada se ligue praticamente no momento em que é acionada?

O primeiro pensamento que vem à mente é de que os elétrons percorrem o segmento do condutor, entre o interruptor e a lâmpada, em uma ínfima fração de segundo, levando-nos a pensar que a velocidade de deslocamento destes elétrons é próxima à velocidade da luz.

Na verdade, este raciocínio induz a um grande erro.

Para chegarmos à resposta certa, devemos pensar que o fio condutor, que normalmente é de cobre, é formado por infinitos átomos, desde seu início até a sua extremidade mais distante.

Portanto, ao fecharmos o circuito, acionando o interruptor, estamos fazendo com que todos os elétrons livres se movimentem. Não necessariamente os elétrons que estão próximos a você são os que farão a lâmpada funcionar.

Surpreendentemente, a velocidade de cada elétron é realmente baixa, experimentalmente chega-se a resultados próximos a 1 cm/s, variando conforme o material do condutor e as características do local onde se encontra.

E se pensarmos que as redes no Brasil têm caráter alternado, com frequência de 60 Hz (ou seja, o sentido do movimento da corrente muda 120 vezes a cada segundo), provavelmente chegaremos à conclusão de que é possível que os elétrons livres que estão próximos a sua mão no momento em que você aciona um interruptor podem nunca chegar a atravessar todo o segmento de fio, a ponto de realmente chegarem à lâmpada a qual está ligado

sábado, 30 de maio de 2009

A Física da música



As ondas sonoras são produzidas por deformações provocadas pela diferença de pressão em um meio elástico qualquer (ar, metais, isolantes, etc), precisando deste meio para se propagar. Desta forma, percebemos que o som é uma onda mecânica, não se propagando no vácuo. A maioria dos sons acaba sendo obtido através de objetos que estão vibrando, como é o caso do alto-falante. Quando o diafragma contido no alto-falante se movimenta para fora da caixa acústica ele cria uma região de alta pressão pois comprime o ar que está nas proximidades (da mesma forma, ocorre uma rarefação quando o diafragma se move para dentro da caixa). Quando as variações de pressão chegam aos nossos ouvidos, os tímpanos tentam imitar esta vibração e nos causam a sensação fisiológica do SOM.
Um ouvido normal consegue ouvir uma faixa de freqüências que varia aproximadamente entre 20 e 20000 Hz, sendo que as ondas que apresentam freqüencias inferiores a 20 Hz são denominadas infra-sônicas ao passo que os sons superiores a 20000 Hz são chamadas de ultra-sônicas. Já outros animais podem produzir e ouvir sons em freqüências inacessíveis aos ouvidos humanos como é o caso do morcego.
Dentre os diferentes tipos de sons produzidos pela natureza e audíveis ao ser humano, a música para alguns é sinônimo de criação divina ou então a expressão máxima de sensibilidade do ser humano. Dentre as muitas classificações e significados que a música nos proporcionou ao longo da história, ressaltaremos aqui apenas o seu aspecto físico, ressaltando suas propriedades ondulatórias, aplicando-as no entendimento das escalas musicais e do princípio de funcionamento de alguns instrumentos musicais mais simples.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

O que faz a Física

A física estuda a natureza. Entretanto, outras ciências também o fazem: a Química, a Biologia, a Geologia, a Economia (ainda que seja a natureza humana), etc. Como definir a área de atuação de cada uma delas? Esta é uma pergunta difícil, sem resposta consensual. Ainda mais quando áreas interdisciplinares aparecem aos montes: Físico-Química, Biofísica, Geofísica, Econofísica, etc.
Alguns dizem que físicos estão interessados em determinar a natureza do espaço, do tempo, da matéria, da energia e das suas interações. Esta definição excluiria certas áreas mais novas da física que trabalham com a biologia, por exemplo.
Outros dizem que Física é a única ciência fundamental e que estas divisões são artificiais, ainda que tenham utilidade prática. Seu argumento é simples: a Física descreve a dinâmica e configuração das partículas fundamentais do universo. O universo é tudo que existe e é composto destas partículas. Então todos os fenômenos, eventualmente abordados em outras ciências, poderiam ser explicados em termos da física destas partículas. Seria como dizer que todos os resultados das outras ciências podem ser derivados em bases físicas. Isso já contece com explicações de fenômenos antes demonstrados pela Química e hoje explicados pela Física (Veja Química Quântica). Entretanto, ainda não é muito fácil explicar a grande maioria dos fenômenos de outros ramos da ciência, pois isto envolve campos ainda não explorados e uma matemática muito elaborada.
Com base nisso, alguns chegam a sugerir que até mesmo o cérebro um dia poderá ser descrito por uma equação ou um conjunto de equações matemáticas (muito provavelmente envolvendo muitos argumentos de probabilidade).
Há os que argumentam que as divisões da ciência têm origem social e histórica e que definições de física são forjadas para tentar reunir todas as pessoas que são aceitas como físicos pela sociedade.
Talvez quem esteja certo seja quem acredite na máxima:
Físicos são pessoas diferentes, em lugares diferentes, fazendo coisas diferentes.

O que é a Física?

Física é a ciência que estuda a natureza em seus aspectos mais gerais. O termo vem do grego φύσις (physiké), que significa natureza. Atualmente, é dificílimo definir qual o campo de atuação da física, pois ela aparece em diferentes campos do conhecimento que, à primeira vista, parecem completamente descorrelacionados.
Como ciência, faz uso do método científico. Baseia-se essencialmente na matemática e na lógica quando da formulação de seus conceitos.